As fashionistas estão em polvorosa. Começa neste domingo, 11, a temporada de desfiles de 2009. O primeiro evento a ser realizado é o 14º Fashion Rio, que tem investimentos de R$ 9,5 milhões e segue até o dia 16 com um preview das coleções de outono-inverno de 40 grifes. Para marcas antenadas, o encontro não é só um indicador das tendências que vão dominar os guarda-roupas, mas também uma bela oportunidade de projetar uma imagem cool junto aos consumidores. Não à toa, C&A, Nivea e FedEx compraram cotas de patrocínio da semana da moda carioca e Grupo Marisol, Universidade Estácio de Sá e Portal iG garantiram a sua participação como apoiadores. Houve, porém, uma baixa no time que financia o Fashion Rio: a Oi, que até a última edição tinha a cota master do evento e o direito de apresentá-lo, desta vez vai marcar presença apenas na 26ª edição do São Paulo Fashion Week, com data marcada para o dia 18. ?Havia a possibilidade de renovação com a Oi e a captação de um novo patrocinador (master) é sempre uma negociação de longo prazo, acabou não dando tempo?, explica Cristiane Alves, gerente do Senai Moda, centro de inteligência de moda do sistema Firjan, que realiza o evento. Mas Cristiane frisa que as instituições parceiras do encontro - Sebrae, Sesi-RJ, Programa Texbrasil, ABIT e APex-Brasil - também lhe dão apoio financeiro. As empresas patrocinadoras adquirem o direito de aparecer nos materiais de divulgação da semana da moda e ainda podem fazer ações especiais, de acordo com o seu perfil e o de seu público-alvo. A C&A, por exemplo, não tem interesse em ter uma sala vip, mas realiza ações externas ao Fashion Rio. A Nivea, além da sala vip, fica encarregada por toda a parte de higiene dos banheiros da Marina da Glória, onde acontecem os desfiles. E a Fedex promove um desfile com grifes, nacionais e internacionais, que usam a logística da empresa. Caderno Ela/O Globo, Editora Abril e canal GNT também comparecem como parceiros. Paralelamente ao Fashion Rio, que este ano busca inspiração no bairro boêmio da Lapa, é realizado ainda o Rio Fashion Business, onde empresários do setor podem fazer negócios. Na última edição, R$ 450 milhões foram movimentados, R$ 15 milhões em exportações. "Ninguém sabe o que vai acontecer este ano com a crise", pondera Cristiane. No entanto, até o momento as turbulências não impactaram os números do evento. Uma leve desacelerada em relação à edição anterior é normal, já que as coleções de verão são o principal foco da moda brasileira e atraem sempre mais gente. Ainda assim, 200 empresas vão participar como expositoras no espaço voltado para negócios e espera-se que 70 mil pessoas visitem o Fashion Rio.
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